Seja para os momentos de lazer dos fins de semana ou para fugir do stress do volante no dia a dia, cada vez mais pessoas estão aderindo às “magrelas”. A Abradibi (Associação Brasileira da Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Bicicletas, Peças e Acessórios) prevê que, em 2013, ocorra um crescimento de mais de 30% das vendas de bikes no País.
Porém, se você acha que saber pedalar já é o suficiente para sair por aí, está muito enganada! A escolha do modelo e dos acessórios corretos é essencial para evitar acidentes e lesões.
"Para cada tipo físico, nível de treinamento, condicionamento e idade é preciso adotar uma bicicleta específica", adverte Valéria Guimarães, responsável pelo site Escola de Bicicleta.
Quer fazer a opção certa? O Portal Vital apresenta os quatro passos que você deve seguir na hora de selecionar uma bike para chamar de sua.
1. Defina onde você vai pedalar
Antes de tudo, é preciso se decidir: você quer uma bicicleta para passear, praticar esporte ou como um meio de transporte? “Os modelos disponíveis variam de acordo com o trajeto que se pretende percorrer”, explica Valéria.
Se o seu objetivo é encarar o trânsito de uma cidade, a expert indica as chamadas mountain bikes. Mais tradicionais, elas têm rodas largas e aderentes, além de amortecedores – em geral, são equipadas com farol, bagageiro, lanterna e buzina. O ciclista fica posicionado com o corpo mais ereto, para que seja priorizado o conforto durante as longas distâncias, e não a velocidade.
Outra opção que está chegando ao Brasil para o meio urbano são as bicicletas dobráveis. Fáceis de serem carregadas de um lado para o outro, elas são menores, com rodagem de 16 a 26 polegadas. "Mas antes de comprar o equipamento, é preciso observar a facilidade de encontrar rodas, câmeras de ar e pneus de reposição", adverte Valéria.
Quem quer uma bike para usar com menos frequência e em áreas bem pavimentadas, a melhor escolha é uma bicicleta de passeio. Isso porque ela preza o conforto e tem o selim maior e acolchoado.
O modelo de velocidade – também conhecido como road – fica reservado para atletas experientes. Seus pneus são mais leves, mas menos aderentes. Além disso, quadro, guidão e selim são posicionados de maneira que o ciclista fique bem curvado, o que renderia uma grande dor na coluna a quem não está acostumado a pedalar.
2. A bicicleta deve se adequar ao seu corpo
De nada adianta escolher o tipo certo de bicicleta se o tamanho dela não for adequado ao seu dono. Entretanto, mais do que a altura, o que deve ser levado em consideração é o tamanho das pernas do ciclista (conhecida como “medida do cavalo”).
Quanto mais alto você for, maior deve ser o tamanho do quadro da bike. Esse dado, geralmente, está afixado nos modelos à venda.
No site Escola de Bicicleta, há uma tabela relacionando a estatura do indivíduo e a da bike. "Sugerimos que o ciclista teste dois tamanhos de bicicleta próximos ao indicado na tabela", diz Valéria.
3. Qualidade é importante
Em vez de se deixar levar pela empolgação de ir logo às compras e escolher o produto com base apenas no preço e na beleza, o melhor é economizar um pouquinho até que você possa adquirir uma boa “magrela” e garantir a sua segurança.
"O ditado 'o barato sai caro' cabe perfeitamente no mundo das bicicletas, uma vez que a maioria dos acidentes ocorre por falha mecânica", alerta Valéria.
É preferível procurar lojas especializadas que tenham profissionais para orientá-lo a adquirir o equipamento em supermercados.
4. Lembre-se sempre dos acessórios
Não é frescura! A obrigatoriedade de certos “apetrechos” está prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro. Então, antes de sair de casa, confira se a sua bike tem campainha e sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais.
"Sugerimos, além dos itens obrigatórios por lei, o uso de capacete, luvas e óculos, bem como da sinalização de luz ativa dianteira e traseira para circular à noite", recomenda a ciclista.
Que tal fazer um checkup?
Decidiu mesmo adotar a “magrela”? No álbum a seguir, apontamos outras dicas para manter a sua segurança.
Se você pretende pedalar nas ruas, é preciso conhecer as leis de trânsito. “A bicicleta é um modo de transporte e está incluída no Código de Trânsito Brasileiro”, diz Valéria Guimarães.
Condicionamento físico é importante, principalmente se o seu objetivo é percorrer longas distâncias. Se você não está acostumado a fazer exercícios, comece aos poucos, respeitando o ritmo do seu corpo.
"Para toda e qualquer atividade física, é preciso estar ciente das próprias condições e limitações", defende Valéria. Por isso, é essencial fazer uma visita a um cardiologista.
Ir regularmente ao oftalmologista também é importante.
Fique atento à manutenção de sua bicicleta e busque sempre a ajuda de profissionais para a escolha dos equipamentos, acessórios e peças.
Tudo o que você quer é pedalar em segurança, não é mesmo? Então, lembre-se de que Rexona não te abandona e garante proteção intensiva todos os dias.